Amiga, ainda não vi essa serie. Acho que vai me perturbar tanto, que não tive coragem. Acho que vou me contentar com sua análise, que está maravilhosa.
Pois é, Gabi. Essa série parece estar mexendo com as pessoas. Muito importante ter essa percepção que você tem. O mundo adolescente é um desafio para os pais. Quando meu filho estava nessa fase, sempre tentava lembrar do que ru sentia e pensava. Embora tenha sido outra época, penso que o sentimento é igual. Um aspecto, por exemplo, é que o adolescente não costuma ter medo porque não tem muito a percepção de consequência. Ele acha que nada vai acontecer com ele. Como se dizia antigamente, são afoitos. Sempre que meu filho nos desafiava com suas ideias, pensava o que eu pensaria na idade dele e dizia ao meu marido para fazer o mesmo. Isso me ajudava muito a compreender a visão dele. Filho não vem com manual, né? Então vamos aprendendo conforme os desafios vão surgindo, mas vejo também que hoje é fundamental tentar se antecipar.
A dor e a impotência daqueles pais, que nada mais são do que o reflexo da vida como se dá hoje, me pegou demais. Eu tenho um filho de 11 anos e fico louca acompanhando, tentando entender, ensinando feminismo, combatendo machismo... é uma luta incessante. E, de repente, a gente vê ali retratado a vulnerabilidade, a insegurança, a necessidade de se consolidar valores - ele dizer a psicóloga que agiu melhor do que os outros garotos, porque os outros provavelmente iriam se aproveitar da menina morta, é tão fora da realidade quanto verdadeiro, né?
Estamos juntos na luta por um mundo melhor para nossos filhos e por criar homens melhores para este mundo. Um beijo
Paola, é muito surreal. Eu também chorei muito no último. E na conversa com a psicóloga, o final me pegou de jeito quando ele pergunta: vc gosta de mim. Tá nítido a falta de autoestima de um menino tão novo, precisamos trabalhar isso em nossos filhos. Uma porrada essa série. Obrigada por comentar. Super beijo
Gabi me emocionei com sua análise pois fiz todas essas reflexões também, fiquei muito perturbada pois como muitas mães me comprometo 1000% e vejo que não temos garantias. Cada ser é singular e cheio de emoções e sentimentos, como filho não vem com manual acho que devemos voltar um pouquinho no tempo e fazer primeiramente o básico que é diálogo, comunicação, empatia e respeito, orientar e conduzir nossos filhos e não terceirizar para eletrônicos, escolas, etc....ainda assim corremos os riscos pois é uma linha muito tênue da gente ganha-los ou perde-los.
Alessandra, disse aqui em algum comentário: filho não vem com manual e quando pensamos que aprendemos algo, vem outra fase mais desafiadora. Seguimos tentando fazer o nosso melhor. Obrigada por comentar. É muito gratificante quando alguém comenta e ainda diz que se emocionou com o que escrevi. Ganho o dia. beijo
eu também fiquei chocada ao final de cada episódio, fora q loucura de pensar que foi tudo gravado em plano sequência, né? ainda não sou mãe, imagino você com filho adolescente assistindo! que a gente possa se aprofundar nestes assuntos... confesso que ainda tenho tentado entender esses temas, sobretudo a onda extremista conservadora e suas consequências na sociedade :(
Muito forte. Eu chorei demais no último, mas me emocionei no 3, fiquei indignada no 2 com a atitude dos alunos na escola, enfim... e é tudo real, acontece mesmo.
Mais um texto seu que me deixou assim: uau. Minha vez de deixar aqui minha nota de orgulho e admiração, Gabi. Que vulnerabilidade incrível que é a maternidade, e como é lindo ver você abraça-la. Você e a Andrea me inspiram demais!
Análise profunda, passando por diversos aspectos, que vão além do (mau) uso de redes sociais. Me emocionei ao me ver na posição de mãe de crianças adolescendo também. Uma análise com reflexões mais que necessárias!
Quero saber quantas papais e mães pretos / pardos (não lido como pretos) se espantaram com a série... só mexeu com quem tava sonhando com a vida de Jasmine e Alladin, cujo "mundo ideal é um privilégio ver daqui".
Nada novo no front. Só a descoberta das mamães e papais que todo o "leite e mel" ofertado aos jovens brancos azedou.
Parabéns pelo texto !
Um de nossos colunistas fez uma análise política sobre a série. Compartilho, caso queira conferir:
https://substack.com/home/post/p-160643421?source=queue
Abraços
Olá! Muito obrigada! Vou ler sim. Valeu por compartilhar. :)
Amiga, ainda não vi essa serie. Acho que vai me perturbar tanto, que não tive coragem. Acho que vou me contentar com sua análise, que está maravilhosa.
Obrigadaaaaa! Mas assiste quando se sentir pronta. É boa demais. beijo
Pois é, Gabi. Essa série parece estar mexendo com as pessoas. Muito importante ter essa percepção que você tem. O mundo adolescente é um desafio para os pais. Quando meu filho estava nessa fase, sempre tentava lembrar do que ru sentia e pensava. Embora tenha sido outra época, penso que o sentimento é igual. Um aspecto, por exemplo, é que o adolescente não costuma ter medo porque não tem muito a percepção de consequência. Ele acha que nada vai acontecer com ele. Como se dizia antigamente, são afoitos. Sempre que meu filho nos desafiava com suas ideias, pensava o que eu pensaria na idade dele e dizia ao meu marido para fazer o mesmo. Isso me ajudava muito a compreender a visão dele. Filho não vem com manual, né? Então vamos aprendendo conforme os desafios vão surgindo, mas vejo também que hoje é fundamental tentar se antecipar.
Filho não vem com manual e cada hora é uma fase diferente. É igual videogame, quando pensamos que estamos matando o chefão, vem outro desafio rsrsrsrs
Só eu vi uma conexão entre o tema dessa série e o da sua edição anterior (Manifesto da Mãe Separada) ou mais alguém?
Totalmente, Ferdinando! 🧡
Gabi, eu chorei o último episódio inteirinho.
A dor e a impotência daqueles pais, que nada mais são do que o reflexo da vida como se dá hoje, me pegou demais. Eu tenho um filho de 11 anos e fico louca acompanhando, tentando entender, ensinando feminismo, combatendo machismo... é uma luta incessante. E, de repente, a gente vê ali retratado a vulnerabilidade, a insegurança, a necessidade de se consolidar valores - ele dizer a psicóloga que agiu melhor do que os outros garotos, porque os outros provavelmente iriam se aproveitar da menina morta, é tão fora da realidade quanto verdadeiro, né?
Estamos juntos na luta por um mundo melhor para nossos filhos e por criar homens melhores para este mundo. Um beijo
Paola, é muito surreal. Eu também chorei muito no último. E na conversa com a psicóloga, o final me pegou de jeito quando ele pergunta: vc gosta de mim. Tá nítido a falta de autoestima de um menino tão novo, precisamos trabalhar isso em nossos filhos. Uma porrada essa série. Obrigada por comentar. Super beijo
Gabi, adorei seu texto! Deve ser uma série difícil de se ver, agora fiquei com mais vontade de assistir!
Assisteeeeeee! É muito boa. beijo
Gabi me emocionei com sua análise pois fiz todas essas reflexões também, fiquei muito perturbada pois como muitas mães me comprometo 1000% e vejo que não temos garantias. Cada ser é singular e cheio de emoções e sentimentos, como filho não vem com manual acho que devemos voltar um pouquinho no tempo e fazer primeiramente o básico que é diálogo, comunicação, empatia e respeito, orientar e conduzir nossos filhos e não terceirizar para eletrônicos, escolas, etc....ainda assim corremos os riscos pois é uma linha muito tênue da gente ganha-los ou perde-los.
Alessandra, disse aqui em algum comentário: filho não vem com manual e quando pensamos que aprendemos algo, vem outra fase mais desafiadora. Seguimos tentando fazer o nosso melhor. Obrigada por comentar. É muito gratificante quando alguém comenta e ainda diz que se emocionou com o que escrevi. Ganho o dia. beijo
eu também fiquei chocada ao final de cada episódio, fora q loucura de pensar que foi tudo gravado em plano sequência, né? ainda não sou mãe, imagino você com filho adolescente assistindo! que a gente possa se aprofundar nestes assuntos... confesso que ainda tenho tentado entender esses temas, sobretudo a onda extremista conservadora e suas consequências na sociedade :(
Muito forte. Eu chorei demais no último, mas me emocionei no 3, fiquei indignada no 2 com a atitude dos alunos na escola, enfim... e é tudo real, acontece mesmo.
Mais um texto seu que me deixou assim: uau. Minha vez de deixar aqui minha nota de orgulho e admiração, Gabi. Que vulnerabilidade incrível que é a maternidade, e como é lindo ver você abraça-la. Você e a Andrea me inspiram demais!
Ai Marina, fiquei emocionada com seu comentário. Muito obrigada por isso. beijo
Análise profunda, passando por diversos aspectos, que vão além do (mau) uso de redes sociais. Me emocionei ao me ver na posição de mãe de crianças adolescendo também. Uma análise com reflexões mais que necessárias!
Ah fico feliz demais que tenha gostado, Mari. Eu amei o nosso bate papo a respeito ontem. beijos
Quero saber quantas papais e mães pretos / pardos (não lido como pretos) se espantaram com a série... só mexeu com quem tava sonhando com a vida de Jasmine e Alladin, cujo "mundo ideal é um privilégio ver daqui".
Nada novo no front. Só a descoberta das mamães e papais que todo o "leite e mel" ofertado aos jovens brancos azedou.