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Gabrielle Albuquerque's avatar

dá raiva, ter que explicar algo que parece ser tão óbvio. esse, sem dúvida, é um texto sensação. parabéns amiga! mas, sinceramente? desejo que as mães precisem ser cada dia menos guerreiras.

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Gabi Miranda's avatar

Desejo o mesmo, Gabi. Eu mesma cansei de ser guerreira, não tem mérito nenhum. Obrigada por me encorajar. beijo

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ORIANA F BARROS's avatar

Gabi, eu só lembro de Içami Tiba que dizia não existir ex-pai porque filho é para sempre. Ele dizia isso porque fazia questão de mostrar o quanto muitas vezes os homens transformam seus filhos em ex-filhos quando se separavam. Conheço um pai que abandonou completamente o filho após a separação. E nesse caso, foi bem difícil de entender. A criança ficou traumatizada e a mãe vive uma vida muito difícil porque precisa muito da ajuda do ex-marido e ele, apesar de já ser bem maduro, se comporta como um adolescente irresponsável. Então imagino o quão duro deve ser viver um cenário como esse.

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Gabi Miranda's avatar

É um pouco assustador, né? E os que ainda estão presente acham que fazem muito quando estão fazendo o básico do básico. Complicado....

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Cynthia Teixeira's avatar

Adorei Gabi, e acho que fez muito bem em ter publicado! Acho que as vezes é preciso desenhar para que entendam né?! 🥴

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Ferdinando Casagrande's avatar

Ih, olha eu pondo a cara a tapa aqui num texto de/para mulheres... Longe de mim querer generalizar ou ser preconceituoso com os colegas pais, mas o que tenho testemunhado ao longo da vida é que uma parte considerável entra na paternidade sem saber o que está fazendo, nem mesmo se quer aquilo pra si. Meio porque acha que é evolução natural, sabe? Namora, casa, logo, tem que ter filho... Essa cegueira masculina para o tamanho da responsabilidade envolvida na paternidade precisa ser estudada, porque é quase um doença emocional masculina pandêmica. Agora, isso dito, quero chamar atenção para a questão do ponto de vista. Eu me considero um pai presente e sei o quão pesadas sãos as responsabilidades que você enumera porque há 12 anos fiz a opção ser o pai full time. Esposa tinha passado no doutorado e não ia dar conta nem de dividir igualitariamente as funções. Nossos filhos tinham 3 e 1,5. Eu topei o desafio. Mergulhei de cabeça, errei bastante (sempre tentando acertar), mas nunca negligenciei os cuiados. Ninguém dormiu de fralda suja, nem jamais jantou miojo ou perdeu consulta no pediatra ou data de vacina. O grau da esposa colou há seis anos, ela reequilibrou a divisão de tarefas (ufa)... E mesmo assim a gente se desentende bastante até hoje porque os dois sempre acham que o outro está fazendo menos do que deveria. A gente não é separado (ainda, porque o dia de amanhã ninguém sabe, né?), mas se juntos nós não conseguimos harmonizar essa questão, fico imaginando então a dificuldade para um casal separado, com toda a carga emocional negativa que muitas vezes cerca essa configuração. Enfim, quis dar um contraponto, sem questionar, de maneira alguma, a realidade crua e verdadeira do quadro que você descreve.

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Gabi Miranda's avatar

hahahaha Ferdinando, adorei, foi tudo muito cuidadosamente bem colocado. rs

E sabe, acha na verdade que ninguém sabe exatamente o tamanho da responsabilidade de se ter filhos, nem a mulher e nem o homem. Dia desses ouvindo um podcast da Vera Laconelli com a escritora Andrea Del Fuego, elas diziam que ter filho é uma ambição, quase um atrevimento, é o oposto da ideia de pensar no outro, é pensar absolutamente em su e num projeto pessoal. E eu concordo sabe?! Só que é isso, a gente não pensa em tudo o que está envolvido. Sei lá.... Bom, espero que vocês não se separem. E se vier acontecer algum dia, que vc seja um ex-marido parceiro e continue um pai participativo. Um abraço

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Joana Pacheco's avatar

Que texto importante!

Vale, também, com algumas adaptações, para muitos maridos que ainda não são “ex”.

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Gabi Miranda's avatar

Sim, total. Sabe que outras pessoas vieram me falar isso. Sem sombra de dúvida cabe tb para maridos. beijos

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Rosana Helena Miranda's avatar

Ok. Tudo verdade mas e você qual sua responsabilidade em não se abalar e ir adiante? As pessoas dão o que podem dar por várias razões, e as vezes sequer enxergam porque devem mudar. Afaste-se uns 100 metros e veja com um binóculo e pergunte o que será tudo isso daqui um ano, finja-se estar um ano a frente. Esse exercício sempre me fez sair das aflições e enxergar os limites das situações e dos outros. Certamente tudo estará melhor daqui um ano. Pense nas conversas e afetos com seus filhos que você tem e o outro não, não há dinheiro que pague. Há dificuldades sim mas esses prazeres são você que está vivenciando e são mais importantes que qualquer coisa que o dinheiro possa comprar. E o crescimento dos filhos com boa orientação pode resultar em pessoas solidarias que vao ajudar a aliviar a carga de trabalho. Nao deixe seus projetos de lado, arrume um tempo para eles. Porque filhos crescem e ontem vi o Karnal falar uma coisa muito legal. Voce cumpriu seu papel quando voce se tornar inutil para seus filhos. Eles nao serão seus clones. Um beijo.

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Gabi Miranda's avatar

Sim, tem toda razão, embora que para criar uma criança é preciso de uma aldeia. Obrigada pelas palavras. beijo

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Marina Cyrino Leonel's avatar

Que bom ver esse texto chegar no mundo! Parabéns pela coragem 👏🏻👏🏻👏🏻

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Gabi Miranda's avatar

Obrigada, Ma! Beijos

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milena matias's avatar

Seu relato infelizmente reflete uma verdade bem dolorosa principalmente, para os filhos!

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Gabi Miranda's avatar

Com certeza, é lamentável, triste. Ainda bem que existem as mães. :)

beijos

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